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Imprensa

Revolução bolivariana terá novo capítulo, diz jornal francês

Eleições presidenciais na Venezuela, as ameaças da Coreia do Norte e o desgaste do presidente François Hollande com o caso Cahuzac e suas polêmicas medidas de moralização da vida pública francesa são os destaques da imprensa nesta sexta-feira.

Comício de Nicolas Maduro em Caracas no dia 11 de abril.
Comício de Nicolas Maduro em Caracas no dia 11 de abril. Bravo / Reuters
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A revolução vai às urnas, estampa a manchete do jornal comunista L'Humanité ilustrada com foto de uma multidão durante um comício em Caracas e um eleitor exibindo a imagem de Hugo Chávez. Seis semanas depois da morte do ex-presidente, a Venezuela vai definir o sucessor de Chávez e seu herdeiro político, Nicolas Maduro, é o favorito, afirma o jornal. O enviado especial do L'Humanité a Caracas acompanhou o final de campanha de Maduro em uma região da cidade onde o chavismo é tão forte que não deixa espaço para o candidator opositor Henrique Caprilles de direita. Para o jornal, a revolução bolivariana entra numa nova fase.

O jornal católico La Croix dedica sua manchete à crise na península coreana e diz que a Coreia do Norte brinca com fogo ao apontar dois mísseis para o Japão e para sua vizinha, Coreia do Sul. Pyongyang intensifica sua pressão e preocupa toda a comunidade internacional, afirma o jornal. O aniversário de 1 ano da chegada do jovem Kim Jong Il ao trono da ditadura comunista não tem clima festivo algum, escreve o La Croix. Para o jornal, as dúvidas sobre a capacidade da Coreia do Norte de lançar uma guerra só reforça o desejo do regime de mostrar suas armas e determinação.

Para o Le Figaro, o presidente François Hollande não conseguiu apagar totalmente o "incêndio" provocado pelo caso Cahuzac, como ficou conhecido o escândalo envolvendo o ex-ministro do Orçamento que usou um banco na Suíça para fraudar o Fisco francês. O jornal conservador diz que muitas dúvidas não foram esclarecidas sobre o escândalo, entre elas, as condições em foram feitas as investigações das contas do ex-ministro. O que o Palácio do Eliseu sabia? E o ministério da Economia ?

Essas perguntas persistem, diz o Le Figaro. O jornal relata ainda que o projeto de moralização dos cargos públicos lançado por Hollande encontra forte resistência até entre os parlamentares socialistas. Eles estão desconfortáveis com a obrigação de divulgar publicamente seu patrimônio; informa o jornal. O atual ministro do Orçamento garante que devem ser dadas garantias de transparência mas também de respeito à vida privada. De qualquer forma, para o Le Figaro, a iniciativa do presidente Hollande de tentar resgatar a credibilidade dos homens públicos começou muito mal.
 

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