Nos próximos seis meses, a Irlanda ocupará a presidência rotativa da União Europeia. Embora a população esteja animada com a perspectiva de o país provar internacionalmente sua competência no combate à crise e, principalmente, conseguir uma redução de sua dívida bancária, da ordem de 64 bilhões de euros, a diretora do Centro de Estudos Prospectivos e de Informações Internacionais, Agnès Bénassy-Queré, diz que é preciso manter o pé no chão. Para ela, a Irlanda deve tentar aplicar medidas simples e diretas de combate à crise, ao invés de lançar o discurso para a macro-esfera ideológica. "Estamos no meio da crise. é cedo para projetar o crescimento".
Mesmo assim, há quem viva na Irlanda, como Jimmy Castro, diretor de marketing da empresa Dublin para Brasileiros, e veja com muito bons olhos o futuro do país. "Com a ajuda da União Europeia e investimentos no setor de tecnologia, conseguimos evitar o fundo do poço", garante o brasileiro.
Os dois conversaram com a Rádio França Internacional e fazem seus prognósticos para a primeira presidência da União Europeia a cargo de um país sob plano de resgate financeiro.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro