Brasileira acusada de matar francês é "manipuladora", dizem sogros
A brasileira Denize Soares, acusada de envenenar o marido francês e ocultar o cadáver durante férias no Brasil em 2004, foi descrita por seus sogros como uma pessoa fria e manipuladora. Ela está sendo julgada em Isère, no sudeste da França, e deve ter sua sentença declarada em 30 de outubro.
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Depois de voltar sozinha das férias, Denize Soares teria feito os pais de Sébastien Brun, de 31 anos, acreditarem que seu filho estava vivo e pretendia "fazer a vida" no Brasil. Ela dizia falar com ele regularmente e garantia que ele estava muito feliz. Denize chegava inclusive a forjar cartas, assinadas por Sébastian e enviá-las à família.
Mas, quando perceberam que cerca de 10 mil euros haviam sido sacados da conta de seu filho, Marie-Thérèse e Bernard Brun resolveram procurar o filho do outro lado do oceano. Sem sucesso: não vivia ninguém no endereço indicado por Denize.
Sem perder a esperança, o casal de septagenários voltou a questionar a mulher sobre o paradeiro de Sébastien, mas ela respondeu que, contaminado pelo vírus da AIDS, ele havia desistido de voltar para a França.
Denize, que nega as acusações, chegou a alegar que seu irmão Messias teria cometido o crime sozinho.
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