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Zona do Euro/Crise

Crescimento econômico cai e revela disparidades na zona do euro

O crescimento da zona do euro no segundo trimestre do ano caiu 0,2% de acordo com a Agência europeia de estatísticas, a Eurostat. O índice confirma as expectativas dos analistas e revela a grande disparidade no bloco com vários países mergulhando na recessão, como Espanha, Itália e Chipre e outros resistindo melhor à crise. Com o encolhimento do PIB no segundo trimestre, a zona do euro se aproxima da recessão, que o bloco conseguiu evitar até agora.

Crescimento econômico da zona do euro cai e revela disparidade no bloco.
Crescimento econômico da zona do euro cai e revela disparidade no bloco. REUTERS/Alex Domanski
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A Alemanha surpreendeu os economistas e cresceu 0,3% entre abril e junho, em relação ao trimestre anterior. A alta das exportações, maior que as importações, foi um dos principais motivos pelo desempenho maior que o previsto. Mas este desempenho marca uma desaceleração da principal economia do bloco já que nos três primeiros meses do ano, teve crescimento de 0,5%. A Holanda também teve um crescimento de 0,2%

Economistas esperam uma desaceleração ainda maior da atividade econômica do bloco nos próximos meses, prevendo um recuo de 1% neste ano.

Segundo a Eurostat, a produção industrial encolheu 0,6% em junho na zona do euro, após ter aumentado 0,9% em maio, como resultado da baixa da produção de bens e investimentos, de bens de consumo duráveis e, em menor medida, do recuo da produção de bens intermediários.

França

A França escapou por pouco da recessão. Segundo o Instituto Nacional de Estatística e de Estudos Econômicos (Insee) o crescimento no país foi nulo e o PIB estagnou pelo terceiro trimestre consecutivo.

Apesar destes resultados, o ministro da Economia francês, Pierre Moscovici, afirmou que o objetivo de crescimento de 0,3% para 2012 será mantido, em entrevista nesta terça-feira à rádio Europe 1. Mas reconheceu que a previsão de 1,2%, feita para o ano que vem, demanda um grande esforço de realinhamento da economia.

De acordo com o Insee, o objetivo de crescimento do governo francês poderia ser alcançado, porque os resultados já obtidos para o ano são de 0,2% com previsão de um pequeno aumento no segundo semestre.

O recuo do consumo das famílias francesas, os resultados ruins do comércio exterior e o aumento das importações são as principais causas da estagnação da economia da França.

 

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