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Crise do euro domina manchetes a poucos dias da cúpula da União Europeia

"A Grécia mentiu aos europeus?", pergunta a manchete do jornal Le Figaro. O país é acusado de ter desrespeitado os acordos de 2010 e 2011, que prevêem medidas de austeridade, ao contratar 70 mil funcionários durante a crise. O governo grego publicou um desmentido que não convenceu os observadores internacionais.

Bandeiras da Uniao Europeia e da Grécia diante do Ministério das Finanças grego.
Bandeiras da Uniao Europeia e da Grécia diante do Ministério das Finanças grego. REUTERS/Yannis Behrakis
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O diário conservador também destaca em seu caderno de economia o acordo de crédito recíproco que será assinado esta semana entre o Brasil e a China. Le Figaro afirma que essa operação é um primeiro passo na direção do fundo comum que os Brics (grupo formado Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul) desejam criar, e que um banco de investimento dos países do Sul seria um instrumento para diminuir a dependência do Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional.

Já o jornal especializado em economia Les Echos afirma em sua manchete que França e Alemanha não têm outra opção a não ser chegar a um acordo, se quiserem salvar o euro. A chanceler Angela Merkel vem a Paris na próxima quarta-feira para se encontrar com o presidente François Hollande.

Egito

Libération dedica sua manchete desta segunda-feira à confirmação da vitória do candidato islâmico à presidência do Egito, Mohammed Mursi. Em seu editoral, o jornal progressista diz que a vitória do candidato da Irmandade Muçulmana tem um grande significado simbólico e político para o mundo árabe.

Mas essa organização criada nos anos 20 se encontra agora em uma situação paradoxal:ela conseguiu chegar ao cargo mais alto do maior Estado árabe bem no momento em que os poderes da presidência da república foram cuidadosamente limitados pelos militares.

Isso indica, segundo Libération, que um compromisso até há pouco tempo impossível entre a Irmandade Muçulmana e o exército começa a se esboçar. Aos democratas, resta a tarefa de se unir e tentar encontrar um espaço nesse jogo de forças.

Síria

O jornal católico La Croix destaca em sua primeira página as dificuldades que a imprensa encontra para informar o público sobre o conflito na Síria, devido às tentativas de manipulação das partes envolvidas.

Já o comunista L'Humanité critica em sua manchete o aumento de 2% do salário mínimo, o equivalente a 22 euros, que estaria sendo preparado pelo governo francês. Segundo o jornal, esse aumento estaria muito aquém das expectativas e das necessidades dos assalariados.

 

 

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