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Fato em Foco

Governo da Holanda pode virar para centro-esquerda

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A atual crise política na Holanda foi desencadeada pela crise econômica. Desde o início de abril, o primeiro-ministro do Partido Liberal, Mark Rutte,o líder do partido de extrema-direita PVV, Geert Wilders, e Maxime Verhagen, do partido democrata-cristão CDA, tentavam chegar a um acordo sobre um pacote de medidas para a Holanda economizar 16 bilhões de euros. O objetivo é a redução do déficit público de 4,7% do PIB em 2011, para 3% neste ano, como prevê o teto do Pacto de Estabilidade Europeu. Uma condição sine quoi non para o país se alinhar à exigência da zona do euro e não perder a nota soberana, o seu precioso triplo A.Falta de consenso, "a casa caiu". O PVV não apoiou a proposta de um plano de austeridade e o premiê Mark Rutte perdeu sua maioria no Parlamento, sendo obrigado a pedir demissão à Rainha Beatrix. Ele vai ficar no cargo até a realização de um novo pleito.Na terça-feira, Rutte discursou diante do Parlamento, pediu novamente aos deputados para adotarem medidas para baixar as despesas públicas e defendeu a realização de eleições legislativas antecipadas, que já estão sendo negociadas com os outros partidos para 12 de setembro. Para o jornalista Tarcísio Lage, apesar da crise política ter sido causada pela extrema-direita, quem vai sair ganhando nas próximas eleições será a esquerda holandesa, que tem maior representatividade no Parlamento.  

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, negocia eleições legislativas antecipadas para 12 de setembro deste ano.
O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, negocia eleições legislativas antecipadas para 12 de setembro deste ano. Reuters/Robin van Lonkhuijsen/United Photos
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