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Grécia/Crise

Novo premiê grego apresenta plano contra a crise nesta segunda

O novo premiê grego, Lucas Papademos, apresenta nesta segunda-feira um plano detalhado do seu programa contra a crise e espera receber o apoio do Parlamento. Representantes do FMI, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu vão a Atenas nesta semana.

O novo premiê grego, Lucas Papademos, durante encontro em Bruxelas.
O novo premiê grego, Lucas Papademos, durante encontro em Bruxelas. REUTERS/Eric Vidal
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O primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, tem, nesta-segunda-feira, a missão de convencer os parlamentares gregos, os investidores e o mercado de que a Grécia pode sair da crise. Papademos, que comandou a entrada da Grécia na zona do euro em 2002, está empenhado em assegurar a parcela do empréstimo de 8 bilhões de euros que ficou em suspenso por causa do projeto de referendo do ex-premiê George Papandreou. As outras prioridades do novo governo são aprovar o orçamento de 2012 e as medidas de austeridade e preparar as eleições legislativas antecipadas para o primeiro trimestre do ano que vem.

Recém-empossado, o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, começa o governo sob forte pressão. Poucas horas após assumir o cargo, Papademos conversou por telefone no sábado com a chanceler alemã, Angela Merkel, e com o presidente francês, Nicolas Sarkozy. As conversas precederam a missão da “troika” composta pelo Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu que chega à Atenas nesta segunda-feira. Ainda nesta semana, o premiê irá a Bruxelas para explicar seu projeto de lei para as finanças gregas.

A pressão sobre Papademos é também interna. No início desta semana, Papademos inicia um debate parlamentar que deve anteceder a um voto de confiança no seu governo. A votação deve acontecer na terça-feira ou na quarta-feira.

Pelo menos no momento, o novo premiê conta com a boa-vontade dos parlamentares gregos que se dizem empenhados em formar um governo de união. Segundo uma sondagem publicada nesse final de semana, três em cada quatro gregos dizem apoiar o novo primeiro-ministro, mas militantes de esquerda prometem realizar protestos amanhã contra o governo que eles dizem estar a serviço dos banqueiros.

As estatísticas divulgadas recentemente dão razão aos descontentes gregos. A taxa de desemprego atingiu um pico de 18,4% em agosto, justamente no auge da temporada de férias que deveria ter feito o número de desempregados cair.

 

 

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