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Imprensa

Le Monde repercute reações à doença de Lula

O jornal francês Le Monde que chegou às bancas nesta quarta-feira, 9 de novembro, repercute o anúncio da doença de Luiz Inácio Lula da Silva e os comentários feitos pela imprensa brasileira sobre a decisão do ex-presidente ser tratado em um hospital privado.

Le Monde fala sobre o câncer do ex-presidente brasileiro.
Le Monde fala sobre o câncer do ex-presidente brasileiro.
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Na crônica “Carta da América do Sul”, o jornalista Nicolas Bourcier relata como o ex-presidente descobriu a sua doença e como a notícia foi recebida pelos admiradores de Lula. Le Monde conta como os torcedores do Corinthians fizeram uma homenagem ao ex-presidente durante um jogo, ao balançarem uma faixa com os dizeres “Força Lula”. O jornalista também relata como mensagens de apoio vindas de todo o Brasil foram enviadas logo após o anúncio.

O artigo considera que ao descobrir o câncer na laringe, “Lula, que alguns já viam com um peso importante nas próximas eleições presidenciais, foi atingido em sua parte mais sensível”. Afinal, o ex-presidente, que ficou conhecido por “seus discursos improvisados”, transformou sua voz em sua principal ferramenta de trabalho, explica o jornalista.

Le Monde também conta como o ex-presidente, “o mais popular da história do Brasil”, optou pela transparência na hora de divulgar informações sobre seu estado de saúde. “Os médicos disseram que Lula passa bem e que a gravidade de seu tumor é considerada média, com 80% ou 90% de chances de cura”, informa o texto.

A crônica também revela como os opositores do ex-presidente aproveitaram a ocasião para criticá-lo, principalmente pelo fato de Lula estar sendo tratado no Hospital Sírio-Libanês, um estabelecimento privado. Um dos exemplos dados por Le Monde é o de um texto do editorialista de O Globo, Rodrigo Constantino, que aconselha o líder político a se cuidar no SUS. O vespertino traz um trecho do editorial do jornalista do Rio de Janeiro, que diz que “Lula, o homem do povo que sempre enfatizou sua proximidade com a classe trabalhadora tem agora uma ocasião para ser coerente e procurar tratamento em hospitais públicos”.

 

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