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Imprensa

La Croix faz balanço do desempenho de dirigentes europeus na crise financeira

A popularidade dos chefes de Estado de países europeus dificilmente resiste bem à crise das dívidas soberanas na zona do euro. O jornal francês La Croix faz um balanço das atuações desses líderes e explica como eles tentam resistir às turbulências que, segundo o diário, não poupam nem os mais fortes.

Angela Merkel, Georges Papandréou (alto à dir.) e Sarkozy tem popularidade ameaçada pela crise financeira.
Angela Merkel, Georges Papandréou (alto à dir.) e Sarkozy tem popularidade ameaçada pela crise financeira. Reuters
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"Coragem", é o título do editorial do La Croix. O jornal destaca que a recessão e a onda de medidas de austeridade provocam fortes reações eleitorais e mudanças de tendência no poder, com a derrota de maiorias instaladas e demissões forçadas. Os casos recentes mais flagrantes foram Portugal, Irlanda, Islândia e Eslovênia, e o próximo deve ser a Espanha, com a saída já anunciada de José Luis Zapatero.

Na França, apesar da queda de popularidade ao nível de 30%, o presidente Nicolas Sarkozy quer fazer de sua gestão da crise um trunfo para ser reeleito no ano que vem. Para o La Croix, a imagem de um presidente protetor pode se esvaziar se não houver resultados concretos e rápidos.

Angela Merkel demonstra prudência

Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel também se esforça em mostrar pulso firme, apesar de sua "natureza prudente", diz um cientista político, afirmando que ela dedica a metade do seu tempo de trabalho exclusivamente à crise.

La Croix analisa também os desempenhos do primeiro-ministro britânico, David Cameron, que 16 meses após chegar ao poder "ainda não mostrou a que veio", e do presidente americano, Barack Obama, que "evitou o pior com seus planos de relançamento da economia mas não convenceu a população dos Estados Unidos".

O jornal destaca ainda a serenidade aparente face à grave recessão grega do premiê Georges Papandréou, que ainda não caiu por falta de alternativa credível. "Todos estão contra ele, a esquerda, a direita e os sindicatos, mas ele resiste", reconhece seu assessor de comunicação, que desmente os rumores de demissão. Filho e neto de ex-dirigentes da Grécia, Papandréou ainda é respeitado em seu partido e pode até eleger seu sucessor em 2013, opina um economista.

Dilma Rousseff em Bruxelas

O jornal econômico Les Echos de hoje traz as declarações da presidente Dilma Rousseff ao final da Cúpula Brasil-União Europeia, em Bruxelas. Ela ofereceu um eventual apoio financeiro do Brasil aos países europeus em dificuldade, mas não deu maiores detalhes, destaca o diário francês.
 

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