Especialista apoia cautela do Brasil no Conselho de Segurança da ONU
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A resolução elaborada por países ocidentais contra o governo sírio não será apresentada no Conselho de Segurança da ONU enquanto não houver um mínimo de 11 países dos 15 membros do grupo que se comprometa em aprová-lo, informou o ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé. China e Rússia, que são membros permanentes do Conselho de Segurança, e têm portanto direito de veto, se mostraram extremamente contrárias ao projeto. Por este motivo a França continua pressionando o Brasil, a Índia e a África do Sul, membros não permanentes do Conselho. Paris acredita que conseguindo os votos de pelo menos dois desses três membros do BRICS, ela vai conseguir inibir os vetos de Moscou e de Pequim. Mas o chefe da Diplomacia brasileira, Antônio Patriota, já anunciou que o país não vai aceitar um documento similar ao aprovado há três meses contra a Líbia, que autorizou os ataques aéreos na região. Nessa ocasião, o Brasil se absteve de votar. Em entrevista à RFI, o ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Rubens Barbosa, analisa a posição do governo brasileiro.Victória Álvares, em colaboração para RFI