China e Estados Unidos se encontram nesta segunda e terça, em Washington, para o chamado ‘diálogo estratégico e econômico sino-americano’, que reúne as duas partes uma vez por ano, desde 2006. A questão do iuan, que o governo chinês reluta em depreciar, apesar da pressão mundial, é um dos destaques dos assuntos a serem discutidos. Mas a China concordou também em abordar assuntos ligados aos direitos do homem no país, assunto que era tratado isolada e exclusivamente em encontros bilaterais, para não perturbar negociações em outras áreas. Nicholas Bequelin, especialista em Ásia para a ONG Human Rights Watch e Eduardo Neiva, professor titular da Universidade de Birmingham, no Alabama falam sobre a influência na China das recentes revoltas que derrubaram governos autoritários.