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IMPRENSA

Racismo no futebol francês em destaque nas manchetes

O escândalo das cotas raciais no futebol francês ganhou um novo capítulo. Todos os jornais desta quinta-feira, 5 de maio, destacam a entrada em cena do conselheiro técnico para o futebol nos bairros, Mohammed Belkacemi, que gravou escondido as conversas durante a reunião da Federação Francesa de Futebol (FFF) em que foram discutidas propostas para limitar jovens atletas de origem negra e árabe nos clubes.

Capa do jornal L'Equipe sobre o escândalo das cotas raciais no futebol francês.
Capa do jornal L'Equipe sobre o escândalo das cotas raciais no futebol francês. equipe
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Mohammed Belkacemi encaminhou a gravação para a FFF e o vazamento para a imprensa foi feito pelo diretor-adjunto da entidade. Para o jornal Libération, a gravação de Belkacemi traz dois esclarecimentos. O primeiro de que as conversas com teor discriminatório eram recorrentes nas reuniões e, segundo declarações como a superioridade física dos negros, atribuídas ao treinador Laurent Blanc, e a eventual proposta de cotas raciais nos clubes, eram conhecidas pela alta cúpula da federação, que nada fez para chamar a atenção de seus diretores e comando técnico.

O esportivo L'Équipe definiu o ambiente no futebol francês em uma palavra: tempestade. Todas os envolvidos, como presidente da federação, Fernand Duchaussoy, e o técnico Laurent Blanc estão no olho do furacão.

França sob pressão para retirar tropas do Afeganistão

O diário conservador Le Figaro informa em primeira página que o governo francês iniciou uma reflexão sobre a oportunidade de retirar os 4 mil soldados franceses presentes no Afeganistão antes de 2014, como prevê o calendário americano. O chanceler Alain Juppé diz que precisa de um tempo para analisar as consequências da eliminação de Bin Laden, reconhecendo que existem pressões sobre a França por seu engajamento no Afeganistão.

Segundo Le Figaro, o governo francês está preocupado com problemas que persistem no governo afegão, como o combate à corrupção e a capacidade dos dirigentes locais de garantir a segurança interna do país. Juppé reafirma que o objetivo da missão francesa no Afeganistão não era matar Bin Laden e sim ajudar o governo afegão a impor sua autoridade sobre o território.

O jornal informa que temendo represálias a França reforçou a segurança, principalmente nos aeroportos Roissy Charles de Gaulle e Orly, na região parisiense, e em sua frota de aviões em todo o mundo.

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