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Mundo Arabe/Crise Política

Novas cidades foram tomadas por manifestantes na Líbia

A tensão aumenta na Líbia e os protestos começam a atingir outras regiões do país. Além de Benghazi, a cidade de Syrte foi tomada pelos manifestantes e milhares de pessoas tentam fugir das localidades que fazem fronteira com a Tunísia.

A cidade de Benghazi está no centros das manifestações na Líbia.
A cidade de Benghazi está no centros das manifestações na Líbia. Reuters/Handout
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A situação está cada vez mais delicada na capital, onde disparos foram ouvidos durante o dia e vários prédios de repartições públicas foram incendiados. Segundo informações divulgadas nesta segunda-feira, diversas delegacias foram queimadas. Os aeroportos de Benghazi e de Misrata estão fechados e a cidade de Syrte também foi tomada por manifestantes. 

Vários engarrafamentos foram registrados no fronteira da Líbia com a Tunísia, de onde os tunisianos que vivem na região tentam fugir. Cerca de 2300 pessoas já teriam deixado o país. Inúmeras companhias de petróleo também anunciaram que vão repatriar seus empregados.

Do lado político, apesar da resistência do presidente Muammar Kadafi, alguns responsáveis começam a deixar seus cargos. Nesta segunda-feira o ministro líbio da Justiça, Mustafá Abdel Yalil, pediu demissão, em protesto contra o uso excessivo da violência pelas forças de ordem do governo, segundo afirmou um jornal local. Vários diplomatas também renunciaram a seus cargos, insatisfeitos com a maneira como o líder líbio reagiu à onda de protestos no país, entre eles os embaixadores da Líbia na Índia, na China e junto à Liga Árabe.

Diante da escalada da violência, a União Europeia e outros países pedem a seus cidadãos que vivem ou que estão visitando a Líbia que deixem o país. Alguns governos europeus já estão preparando planos de evacuação, como Portugal e Áustria, que já anunciaram a preparação de aviões para repatriar seus cidadãos.
 

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