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Jornais analisam as alternativas políticas no Egito na era pós-Moubarak

Os jornais franceses de 2 de fevereiro dão amplo destaque à rebelião popular no Egito. As imagens estampadas nas primeiras páginas são da multidão reunida na praça Tahrir, no Cairo. Homens, mulheres e até bebês de colo, todos pedindo a renúncia de Hosni Moubarak.

Um homem olha os manifestantes protestando na praça de Tahrir, Cairo 1° de fevereiro de 2011.
Um homem olha os manifestantes protestando na praça de Tahrir, Cairo 1° de fevereiro de 2011. ©Reuters.
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"Era uma vez uma revolução", diz a manchete do jornal comunista L'Humanité. O Egito está de pé, exclama Libération. Para o jornal de esquerda, o Egito está recuperando sua auto-estima. O jornal elogia as Forças Armadas, que se comportam com as melhores intenções protegendo os manifestantes.

O diário conservador Le Figaro afirma que Moubarak se agarra ao cargo. Le Figaro também mostra a preocupação da comunidade copta de Alexandria em relação a uma possível ascensão da Irmandade Muçulmana, o movimento islâmico egípcio tido como moderado. Os coptas ainda estão chocados com o atentado de 31 de dezembro contra uma igreja da comunidade, que deixou 23 mortos em Alexandria. O governo egípcio suspeita que o ataque tenha sido praticado por um grupo radical palestino, ligado à Al Qaeda.

O diário econômico Les Echos e o católico La Croix destacam o papel da oposição, que já articula a transição política. La Croix traz o perfil dos quatro políticos egípcios mais importantes do momento: o vice-presidente Omar Souleimane.

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