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O Mundo Agora

Israel e Irã são os perdedores da revolução egípcia

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“Não há mais sombra de dúvida : o Oriente Médio está mudando de época. O que começou como uma revolta numa cidade do interior da Tunísia já se transformou num movimento revolucionário regional. Poucos dias depois da fuga do presidente Ben Ali de Tunis, o Egito pegou fogo, milhares de pessoas manifestaram no Iêmen reclamando a queda do regime, mas também na Jordânia e no Sudão árabe, agora amputado de sua região sul que votou pela independência. Já está havendo agitação na Síria e até na Palestina. As reivindicações destas multidões, sem lideranças claras, composta sobretudo de jovens urbanos mais educados, são as mais básicas possíveis: oportunidades de emprego, liberdades individuais e de expressão, e o fim de regimes velhos, corruptos e autoritários. É claro que isto não garante que tudo vai acabar bem no melhor dos mundos democráticos. Grandes revoltas populares têm sempre chances de enveredar por caminhos ditatoriais ou extremistas – ninguém esquece a forte presença dos movimentos islamistas em toda região.” Ouça a crônica de política internacional de Alfredo Valladão. 

A oposição espera reunir um milhão de pessoas na grande marcha desta terça-feira, para exigir a partida do presidente Hosni Moubarak.
A oposição espera reunir um milhão de pessoas na grande marcha desta terça-feira, para exigir a partida do presidente Hosni Moubarak. Reuters
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