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França/Estados Unidos

Economia e terrorismo marcam encontro de Sarkozy e Obama

Em passagem relâmpago pelos Estados Unidos, o presidente francês Nicolas Sarkozy tentou convencer Barack Obama a apoiá-lo na reforma do sistema financeiro internacional. A visita também foi marcada por temas ligados à violência, após o assassinato de dois franceses no Níger e o tiroteio que deixou seis mortos e 14 feridos no Arizona.

Nicolas Sarkozy e Barack Obama se encontraram em Washington nesta segunda.
Nicolas Sarkozy e Barack Obama se encontraram em Washington nesta segunda. Reuters
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Raquel Krähenbühl, correspondente da RFI em Washington

O tiroteio na cidade de Tucson acabou dando outra cara ao encontro entre Nicolas Sarkozy e Barack Obama, que abriraram as discussões na Casa Branca falando sobre violência e terrorismo. O presidente francês prestou condolências ao povo americano e agradeceu Obama por lembrar dos dois franceses raptados e executados no Níger.

Durante a coletiva de imprensa o presidente norte-americano disse que a França é um dos aliados mais importante dos Estados Unidos e lembrou que o combate ao terrorismo é mais uma área na qual os dois paises colaboraram intensamente. Durante o almoço de trabalho, os dois líderes discutiram estratégias no Afeganistão e no Paquistão, falaram do programa nuclear no Irã, da situação no Sudão e no Líbano e da crise política na Costa do Marfim.

Além da segurança, a economia foi um dos pontos principais do encontro. Sarkozy, presidente do G-8 e do G-20 esse ano, veio a Washington para pedir o apoio do presidente norte-americano à reforma do sistema financeiro. Ele quer criar uma nova ordem monetária internacional menos sujeita à volatilidade do dólar.

Os dois líderes discutiram maneiras de cordenar suas agendas para garantir que as reformas sejam realizadas. Obama lembrou que ainda há muito desequílibrio na economia global, e que isso estaria atrapalhando as projeções de crescimento.

Sarkozy afirmou que a França e os Estados Unidos vão trabalhar juntos em idéias sobre uma reforma monetária. Ele também disse ao presidente Obama que reconhece a importância do dólar como a moeda número um do mundo.
 

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