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Sites franceses se tornam espaço de recrutamento de combatentes islâmicos

Usando pseudônimos, repórteres do jornal Le Parisien entraram nos sites que fazem proselitismo da guerra santa, a jihad islâmica. Os serviços de inteligência franceses reconhecem que a identificação do terrorista solitário na web é complicada.

RFI
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A ameaça terrorista que paira sobre a França é manchete no jornal Le Parisien. O jornal afirma que, com o aumento da vigilância sobre os imans integristas, muçulmanos radicais estão recrutando combatentes em sites instalados na França que fazem proselitismo da guerra santa. Segundo Le Parisien, nos últimos dias, com o sequestro de cinco franceses no Níger, os comentários radicais de apoio aos "irmãos do front" se multiplicaram na web.

Os serviços de inteligência franceses acompanham de perto essa movimentação, mas reconhecem a dificuldade de identificar o que chamam de terrorista solitário, formado ideologicamente na internet. Le Parisien descreve os internautas frequentadores desses sites como jovens muçulmanos em busca de identidade e islamitas radicais. Desde o ano passado, seis jovens de 27 a 35 anos, todos franceses convertidos ao Islamismo, foram detidos em subúrbios parisienses e em Marselha, por pregarem a guerra santa num site ultraradical, informa Le Parisien.

Nos sites pesquisados pelo jornal, pode-se ouvir os discursos de personalidades extremistas como Ossama Bin Laden, o líder da Al Qaeda, e seu número 2, o egípcio Ayman Al Zawari. Os textos, traduzidos em francês, chegam a ter mais de 50 páginas.
 

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