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O debate nacional francês sobre a segurança, analisada sob todos os prismas, monopoliza a imprensa francesa

Delinquência, xenofobia, luta contra a droga, o tratamento dos ciganos e nômades, a imagem da periferia são os temas em destaque nas principais páginas dos jornais desta sexta-feira

O primeiro-ministro francês, François Fillon.
O primeiro-ministro francês, François Fillon. Reuters
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Começando por Libération, o jornal de esquerda denuncia que o primeiro-ministro François Fillon é um grande repressor. O motivo é a rejeição pelo premiê do projeto apresentado pela ministra da Saúde, Roselyne Bachelot, para a criação de espaços para o uso seguro de drogas pelos toxicômanos. "Ao invés dessa medida enquadrada pelas autoridades policiais e sanitárias, Fillon prefere tratar a delinquência com a repressão", acusa Libération.
A recepção dos ciganos causa mal estar nas prefeituras francesas, comenta o diário católico La Croix, escrevendo que a instalação desta população nas áreas periféricas das cidades, preocupa os políticos, que ficam entre a cruz e a espada. Ao mesmo tempo que querem oferecer espaços saudáveis para os acampamentos, temem a reação da vizinhança local, que vê com maus olhos a presença dessa comunidade.

O comunista L'Humanité apresenta a outra face de uma periferia, Villeneuve, de Grenoble, observando que o presidente Nicolas Sarkozy transformou a cidade, palco de violências entre jovens e policiais, em uma fortaleza. O jornal entrevista diversos habitantes e recolhe suas impressões e pontos de vista sobre a situação, que transformou o seu cotidiano.

Le Monde, por sua vez, publica o relatório da ONU que denuncia a escalada da xenofobia na França. Redigido por um comitê de especialistas, o documento é inflexível, a discriminação racial e a aversão aos estrangeiros está aumentando cada vez mais no país.

Entre as notícias de economia, Le Figaro, de direita, comenta a preocupação do mercado mundial com a disparada do preço do trigo, depois da destruição de grande parte das plantações da Rússia pelos incêndios. Os primeiros produtos a serem atingidos pela alta são os cereais e o pão.

Terminando, o jornal econômico Les Echos fala do renascimento das cinzas do construtor automobilístico norte-americano General Motors.

 

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