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Em depoimento de oito horas, ministro do Trabalho francês se "faz de inocente", segundo jornal

O depoimento do ministro francês do Trabalho Eric Woerth à brigada financeira que investiga o chamado caso Bettencourt, é o principal destaque do jornal Libération. O jornal informa que durante as oito horas de interrogatório, o ministro negar todas as acusações que pesam contra ele, como a de tráfico de influência e de ter favorecido a herdeira da L'Oreal Liliane Bettencourt em casos de fraude fiscal.

O ministro do Trabalho, Eric Woerth.
O ministro do Trabalho, Eric Woerth. Reuters
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Em título, o Libé ironiza: "Woerth se faz de inocente". Em editorial, o jornal afirma que há duas maneiras de interpretar o trabalho do procurador responsável pelas investigações que envolvem o ministro. Ou a busca pela transparência total ou uma espécie de enganação de um caso onde há poucas provas criminais mas rico em ações antiéticas.

Outro destaque da imprensa francesa é o caso de infanticídio que chocou o país com a confissão de uma mãe que matou e escondeu oito bebês em sua casa, sem que o marido soubesse. Um psiquiatra ouvido pelo jornal Le Parisien explica que ao negar a gravidez a mulher impõe o silêncio a si mesma. Familiares da auxiliar de enfermagem, que conseguia disfarçar a gravidez pelo seu excesso de peso, disseram ainda não conseguir acreditar que ela foi capaz de matar os próprios filhos.

Le Figaro dedica sua manchete a revelar o novo eldorado das montadoras de carro: a China. Com mais de 16 milhões de carros novos vendidos só em 2010, os fabricantes registraram lucros excepcionais no principal mercado do planeta, afirma o jornal conservador. O diário econômico Les Echos destaca a retomada de confiança da economia europeia. Depois de meses de extrema fraqueza, devido à crise grega, várias estatísticas confirmam que a economia do velho continente está embalada. A Comissão europeia divulgou ontem uma melhoria na confiança por parte dos consumidores e dos dirigentes de empresas.

O desemprego cai na Alemanha devido às exportações que aproveitaram a queda do euro, situação, que segundo Les Echos pode não durar muito com a moeda única europeia voltando a ser cotada acima de 1 dólar e 30 cents.
 

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