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Caso envolvendo a herdeira da L'Oréal ainda é destaque da imprensa francesa

O escândalo envolvendo a herdeira do grupo l'Oreal, Lilianne Bettencourt, e mebros do governo francês continua chamando a atenção da imprensa francesa. Em entrevista ao jornal Le Figaro, o procurador responsável pelas investigações se defende das acusações de parcialidade na condução do inquérito.  

RFI
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O jornal conservador Le Figaro traz entrevista do procurador de Nanterre, Philippe Courroye, responsável pelos três inquéritos preliminares no escândalo envolvendo a herdeira do grupo l'Oreal, e membros do governo francês.

Na entrevista, o procurador se defende das acusações de parcialidade nas investigações, afirma que os inquéritos são feitos com determinação, seneridade e rigor. O procurador não esclarece, entretanto, todas as acusações e críticas que pesam contra ele.

Ao ser interrogado sobre as razões de ter negado transmitir gravações clandestinas feitas na casa de Liliane Bettencourt ao Tribunal de Nanterre, que também investiga o caso, o procurador simplesmente disse que não iria responder a essa questão.

Foi o conteúdo dessas gravações que deram início às revelações do caso Bettencourt, que começou com uma queixa apresentada à justiça pela filha da milionária, que acusa o fotógrafo François-Marie Banier de ter manipulado Bettencourt para conseguir doações em bens e dinheiro da ordem de 1 bilhão de euros.

O jornal de tendência socialista Libération também traz manchete sobre o caso, mas prefere dar destaque ao depoimento feito à polícia por Florence Woerth, mulher do atual ministro francês do trabalho, Eric Woerth.

No caso Bettencourt, o ministro é suspeito de ter aproveitado de sua posição, na época ministro do Orçamento, para impor a contrataçao da mulher pelo escritório que administrava a fortuna de Liliane Bettencourt. Tanto o ministro quanto sua mulher negam as acusações de conflito de interesses.

Para o jornal Libération, a única estratégia do casal até agora é negar em bloco as acusações. O problema, afirma o jornal, é que "a opinião pública não acredita mais nas afirmações do governo. Cada revelação do escândalo Bettencourt mostra ainda mais as relações de conivência entre o mundo da política e o mundo do dinheiro", afirma o Libé.
 

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