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Brasil e negócios em destaque na imprensa econômica

Compras, vendas, ofertas e o sonho do presidente Lula em conseguir um acordo para a liberalização do comércio global podem ser lidos nos jornais desta sexta-feira.

RFI
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O Brasil interessa ao diário econômico Les Echos, que informa que a oferta da Telefonica de 7 bilhões e 100 milhões de euros para comprar do Portugal Telecom sua parte de 30% do operador de telefonia móvel brasileiro Vivo expira nesta sexta-feira.
Les Echos informa que desde o mês de maio Telefônica pressiona Portugal Telecom, cujo conselho administrativo deve se reunir hoje para anunciar uma decisão. O negócio é analisado em etapas, pois no começo a oferta era bem menor, em torno de 5 bilhões e 700 milhões de euros, tendo subido para 6,5 bilhões antes de chegar aos atuais 7 bilhões e 100 milhões de euros.
Por quê tanto empenho e tanto capital da Telefônica? Porque seu presidente, Cesar Alierta, quer unir Vivo com Brasil Telesp, sua filial brasileira de telefonia fixa.

Um outro artigo no jornal Le Figaro enfoca o interesse da Ultragaz pela filial da Shell, Butagaz, de botijões, cujo faturamento no ano passado chegou perto dos 800 milhões de euros. Ultragaz estaria na pole position para a aquisição.

Les Echos também analisa que um acordo entre União Européia e Mercosul será delicado, comentando o otimismo do presidente brasileiro Lula da Silva na última quarta-feira, no encerramento da IV Cúpula bilateral.
Uma das prioridades de Lula até o fim do seu mandato em dezembro é convencer o bloco europeu a assinar um acordo com o bloco sul, formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, observa o artigo econômico, publicando a seguinte declaração de Lula: "Como o camarada que mais trabalhou contra esse acordo é meu grande amigo Nicolas Sarkozy, tenho a responsabilidade de tentar convencê-lo a amolecer o coração dos franceses para conseguir".

Les Echos faz uma retrospectiva das tentativas deste acordo para a liberalização do comércio mundial, cujas negociações estão suspensas desde 2004, tendo empacado na questão espinhosa dos subsídios agrícolas. O jornal considera que a missão de Lula não será nada fácil, pois dez países europeus, liderados pela França, preocupam-se com seus agricultores e tentam protegê-los de uma abertura de mercado. Um exemplo é a declaração do ministro francês da Agricultura, Bruno Le Maire, diante do Senado: "O Brasil é o celeiro do mundo. Se a carne de boi brasileira chegar à Europa, a Irlanda pode decretar falência."

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