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Planos de austeridade se multiplicam na Europa

Os planos de austeridadade, que se multiplicam na Europa para lutar contra os déficits dos países do continente, são analisados pela imprensa francesa desta terça-feira.  As propostas se baseiam em políticas tradicionais e que podem dificultar a retomada econômica, escrevem alguns diários. 

O plano de auteridade britânico foi anunciado pelo novo ministro das Finanças, Georges Osborne (à esqueda), na segunda-feira .
O plano de auteridade britânico foi anunciado pelo novo ministro das Finanças, Georges Osborne (à esqueda), na segunda-feira . Reuters/Rupert Hartley
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"Tempos de austeridade" anuncia Libération em sua manchete sobre o programa de governo inglês, apresentado ontem pelo novo primeiro-ministro britânico. Para o jornal, David Cameron e seu aliado liberal democrata Nick Clegg representam uma nova geração, mas a política de rigor que eles pregam é absolutamente tradicional. O programa, que prevê economias de mais de 6 bilhões de libras e atinge todos os setores, será apresentado nesta terça-feira na sessão inaugural do parlamento britânico, aberta pela rainha Elizabeth II. Libération tem dúvidas sobre a capacidade desta coligação entre conservadores e liberais-democratas sobreviver cinco anos neste contexto de austeridade e concretizar a prometida reforma eleitoral britânica.

O Les echos ressalta que essas são somente as primeiras medidas econômicas do novo governo britânico e que os sindicatos consideram os cortes perigosos para a economia do país e para a qualidade do serviço público.

Le Figaro faz um apanhado de todos os planos de austeridade anunciados até agora na Europa. O jornal conservador informa que após a Grécia, Espanha e Gra-Bretanha, hoje é a vez da Itália anunciar cortes em seu orçamento. Um plano polêmico que sera apresentado pelo governo aos sindicatos antes mesmo de ser discutido no conselho de ministros no final da tarde desta terça-feira, escreve Le Figaro.

A reforma do sistema de aposentadoria na França também está em destaque nas primeiras páginas dos jornais de hoje. Les Echos e L'Humanité, revelam que o governo decidiu mesmo acabar com a aposentaria aos 60 anos. A reforma entrará em vigor em 2011. Os franceses vão poder se aposentar legalmente a partir de 62 ou 63 anos. Um dia de mobilizaçao nacional contra a reforma foi convocado pelos sindicatos para a proxima quinta-feira.

Nas páginas do Le Figaro, artigo analisa a viagem do primeiro-ministro turco, Recep Erdogan, à América Latina. Ele começa seu giro pelo Brasil, onde deve discutir com o presidente Lula uma estratégia para convencer os Estados Unidos a adiar a adoção de novas sanções contra o Irã.

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