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"Telenovelas, a vida sempre mais bela"

O artigo publicado no jornal Libération desta sexta-feira comenta que a nova produção da TV Globo deixa o Brasil com a respiração em suspenso com suas histórias "água com açúcar"

Liberation
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Hoje vai passar o último capítulo da novela "Viver a Vida", há oito meses em cartaz. E o fato nao passou despercebido pelo jornal francês Libération, que fala de uma explosão de audiência, com certeza!
Em "Viver a Vida" quase todo mundo é bonito e rico, diz a reportagem, destacando o marketing de uma rede de lojas de roupas que paga preço de ouro para aparecer na novela mais popular do Brasil atualmente.
Em seguida, é analisada a máquina da Globo na área, quatro novelas todos os dias, menos aos domingos, a partir das cinco e meia da tarde, sendo que a das nove da noite, depois do jornal, tem a maior audiência: 40 milhões de telespectadores, mulheres em sua maioria, de todas as classes sociais.
Pela primeira vez TV Globo deu o papel principal a uma atriz negra, Taís Araújo, o que agradou ao movimento negro brasileiro, diz a matéria, apesar da personagem Luciana ter roubado a cena, como tetraplégica tentando superar seu drama.
A história da telenovela no Brasil é indissociável da TV Globo, lembra Libération, observando que desde sua fundação, em 1965, a rede fez deste segmento uma indústria.
O outro lado da moeda também é enfocado, os antinoveleiros argumentam que as novelas dão uma imagem deformada do Brasil e estimulam o consumo.
A professora da USP, Maria Immacolata Vassallo de Lopes, especialista no assunto, é entrevistada pelo jornal e diz que que" muito além de um negócio, a novela é um fenômeno cultural."

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