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Iraque/Massacre

Massacre no Iraque deixa pelo menos 24 mortos

Autoridades iraquianas afirmaram que homens armados, suspeitos de pertencerem à rede terrorista Al-Qaeda, disfarçados com uniformes militares usados pelo exército dos Estados Unidos, provocaram um massacre na noite de sexta-feira em Alboussaifi, cidade sunita ao sul de Bagdá.

Mulher chora ao saber da morte de um irmão, uma das vítimas do massacre.
Mulher chora ao saber da morte de um irmão, uma das vítimas do massacre. Reuters
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Entre as 24 vítimas estariam 5 mulheres que foram encontradas algemadas e executadas com armas de fogo. A maioria das vítimas pertencia às forças de segurança ou à Organização Sahoua (os Filhos do Iraque) , composta por antigos insurgentes sunitas convertidos em aliados das forças americanas para combater a rede terrorista Al-Qaeda.

Fontes próximas dos serviços secretos iraquianos indicam que o grupo que cometeu o massacre era composto de 10 a 15 homens disfarçados de soldados americanos. Eles  falavam inglês e teriam se comunicado com os habitantes do local através de um tradutor, mas os moradores não acreditam que eles eram mesmo americanos.

Vazio político

Observadores consideram que integrantes da rede Al-Qaeda estariam aproveitando a ausência do poder político no local para tentar reorganizar a estrutura da organização terrorista na região.

Há pouco menos de um mês da realização ds eleições legislativas, os resultados indefinidos fazem com que os principais partidos politicos continuem suas negociações para obter a maioria parlamentar necessária para a formação de um um novo governo.

A aliança laica do ex-primeiro-ministro Iyad Allawi, que obteve os votos da minoria sunita, ganhou por uma pequena margem de votos as eleições da maioria xiita, liderada pelo atual chefe de governo, Nouri al-Maliki.

Maliki não admite a derrota e espera concluir um pacto governamental com a Aliança nacional iraquiana, uma coalização de partidos xiitas que inclui a corrente política do imã radical Moktada Sadr.

O ex-premiê Allawi alertou para o risco de um aumento da violência no Iraque caso os diversos grupos xiitas fechem um acordo para afastar do poder seu grupo político laico.
 

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