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França lembra um ano de ataque a mercado judaico

Uma celebração organizada por instituições judaicas na noite deste sábado (9) irá homenagear as quatro vítimas do jihadista Amédy Coulibaly que há exatamente um ano invadiu o mercado de produtos para judeus no leste de Paris. A policial municipal morta no dia anterior pelo mesmo terrorista também é homenageada com uma placa com seu nome no local onde foi atacada.

Fachada do mercado judaico no dia seguinte ao ataque.
Fachada do mercado judaico no dia seguinte ao ataque. REUTERS/Yves Herman
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A manifestação para homenagear as vítimas do mercado judaico foi programada para às 18h30 pelo horário local, 15h30 em Brasília, logo após o fim do shabat, o descanso semanal observado pelos judeus. O evento é uma iniciativa do Conselho Representativo das Instituições judaicas da França (CRIF) e contará com as presenças do primeiro-ministro, Manuel Valls, e do ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.

"Apesar do traumatismo que ainda persiste, a vida retoma seu curso. Com o sentimento de uma fraternidade renovada", afirmou o rabino Haim Korsia, uma das principais lideranças judaicas na França.

Depois dos ataques de janeiro contra o mercado, o governo francês determinou um reforço da segurança com a presença de militares na frente de mais de 700 escolas, sinagogas e centros culturais do país. O “dispositivo excepcional” não impede o desejo de muitos judeus franceses de emigrar para Israel, movimento conhecido como alyah.

Em 2015, o país registrou pela segunda vez um recorde consecutivo com a partida de 7.900 pessoas. Muitos delas dizem não conseguir mais viver com segurança na França.

Na quarta-feira, o presidente François Hollande esteve no mercado para descerrar uma placa com os nomes das quatro vítimas do ataque: Philippe Braham, Yohan Cohen, Yoav Hattab, François-Michel Saada.

Policial municipal também é homenageada

No sábado pela manhã, o presidente Hollande participou de uma homenagem na cidade de Montrouge, no sul de Paris, em memória da policial municipal Clarissa Jean-Philippe. Ela foi morta no dia seguinte ao ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo .

Clarissa havia sido chamada para verificar um acidente nos arredores de uma escola judaica e foi abatida pelo jihadista Amédy Coulibaly. Além de uma a placa no local do ataque, em Montrouge, duas outras cidades da região parisiense vão inaugurar uma praça e uma rua com o nome da policial de 26 anos.

 

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