Personalidades francesas revelam desejos para o país em 2016

Na primeira edição do ano, o jornal francês Aujourd'hui en France perguntou para 18 personalidades do país quais são os votos deles para 2016 para os franceses e para a França.

Najat Vallaud-Belkacem, ministra francesa da Educação REUTERS/Philippe Wojazer

O grande rabino da França, Haïm Korsla, respondeu que seu maior desejo é reencontrar a união que sempre foi a força histórica da França e que as pessoas sejam capazes de abraçar a serenidade do ideal francês de liberdade, fraternidade e igualdade. O religioso acrescentou ainda que deseja que a seleção francesa de futebol ganhe a Eurocopa, que acontece este ano na França.

O reitor da Grande Mesquita de Paris, Dalil Boubakeur, lembrou os terríveis atentados de Paris e disse que deseja que 2016 seja de trégua, de esperança e de paz. Ele espera ainda que a determinação possa afastar o terrorismo fanático do horizonte de todos os países civilizados.

A ministra francesa da educação, Najat Vallaud-Belkacem, deseja que os franceses cultivem o que considera um prazer precioso: a língua francesa. Najat afirma que o idioma é nossa herança e uma incitação ao compartilhamento e que ele forja a identidade comum e os valores.

Respeito pelo país

A recém-eleita governadora da região Ile-de-France, Valérie Pécresse, respondeu que devemos ser intransigentes com os valores da República, com a laicidade, com a igualdade entre homens e mulheres e com o respeito às leis. A política de direita afirmou ainda que o respeito pelo país passa por um comportamento irrepreensível dos políticos em termos de ética.

O atleta Stéphane Diagana, que foi campeão do mundo nos 400 metros com barreira, pede menos desigualdade na França, porque ela aumenta a animosidade entre as pessoas. O esportista quer mais paz e mais reflexão para que o mundo se torne um local mais agradável para todos.