Professor francês inventou agressão por suposto membro do grupo EI
Um professor de uma escola da periferia de Paris, que alegou ter sido agredido nesta segunda-feira (14) com uma tesoura e um estilete por um homem que dizia pertencer ao grupo Estado Islâmico, reconheceu ter inventado a história, segundo a promotoria da capital francesa.
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O professor, de 45 anos, foi novamente ouvido pelos investigadores, que tentam compreender o que o levou a inventar a história. Ele chegou a ser hospitalizado, com ferimentos superficiais no pescoço e no rosto.
O homem afirmava ter sido agredido por volta das 7h10 locais (4h10 de Brasília) quando preparava sua aula em uma pré-escola de Aubervilliers, subúrbio popular do norte de Paris. Segundo ele, o agressor, vestido de pintor, chegou à escola sem armas e utilizou um estilete e uma tesoura que estavam na classe para agredi-lo.
De acordo com o professor, o homem disse: "Isso é um aviso do grupo Estado Islâmico", a organização terrorista que reivindicou os atentados de 13 de novembro, que deixaram 130 mortos e centenas de feridos. A investigação foi imediatamente encaminhada ao setor antiterrorista da promotoria e à polícia antiterrorista.
Antes do desmentido do professor, a ministra francesa da Educação, Najat Vallaud-Belkacem, foi à escola pela manhã e denunciou "um ato de grande gravidade".
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