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França/Atentado

Adolescente suspeito de planejar atentado na França recebia ordens do grupo Estado Islâmico

Um dos três homens suspeitos de planejar um atentado contra uma base militar francesa recebeu ordens de um membro do grupo Estado Islâmico na Síria para "atacar" a França, segundo revelou o procurador François Molins nesta sexta-feira (17). O mais jovem dos três suspeitos, de 17 anos, recebeu o pedido quando ficou claro que não poderia viajar para a Síria para lutar ao lado do grupo jihadista, já que estava sob vigilância dos serviços de inteligência da França.

O procurador François Molins revelou que suspeito recebia ordens do grupo EI
O procurador François Molins revelou que suspeito recebia ordens do grupo EI AFP PHOTO / KENZO TRIBOUILLARD
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Os três suspeitos devem comparecer diante de um juiz nesta sexta e devem ser formalmente indiciados por conspiração para cometer atos terroristas. Eles foram presos na segunda-feira e já passaram por um interrogatório na Direção Geral de Segurança Interior.

Um jovem de 16 anos também foi detido, mas liberado na quarta-feira, depois que a investigação concluiu que ele havia "abandonado" o plano.

Sequestrar e decapitar

O trio revelou às autoridades francesas que preparava um ataque contra uma reserva militar da cidade de Colliure, no sul do país, onde pretendia sequestrar e decapitar um militar de alta patente. Segundo os suspeitos, o ato seria filmado e as imagens seriam divulgadas na internet.

A televisão francesa revelou os nomes dos integrantes do grupo e o local onde foram presos. Djibril A., de 23 anos, ex-militar da Marinha Francesa, foi detido em Marselha, no sul do país. E ele mesmo trabalhou no local que o grupo pretendia atacar e conhecia o militar que seria decapitado.

Antoine F., de 19 anos, foi preso na região parisiense e se converteu ao Islã recentemente. O líder do grupo seria Ismael K., de 17 anos, detido em Lille, no norte da França. O menor tinha contato frequente com um integrante do grupo Estado Islâmico na Síria, para onde pretendia viajar: projeto denunciado à polícia pela própria mãe. O adolescente também vinha sendo vigiado há vários meses pelas autoridades francesas devido seu ativismo jihadista nas redes sociais.

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