Hollande diz que comunidade internacional deve frear violência na Síria
A Comunidade internacional deve "marcar posição para frear a escalada da violência” na Síria, afirmou nesta quinta-feira o presidente François Hollande. A firmação é feita no momento em que as potências ocidentais avaliam a possibilidade de uma ação militar contra o regime de Al-Assad.
Publicado em:
“Tudo deve feito para uma solução política, mas ela só vai ser atingida se a coalizão for capaz de se mostrar como uma alternativa e se a comunidade internacional for capar de marcar uma posição para frear a escalada da violência cujo massacre químico foi apenas uma ilustração”, declarou o presidente francês após encontro com o chefe da Coalizão nacional síria, Ahmad al-Assi al-Jarba.
Hollande, que recebeu al-Jarba no Palácio do Eliseu, reafirmou o “apoio pleno da França à oposição, única representante aos nossos olhos, e aos olhos de grande parte da comunidade internacional, do povo sírio”.
O chefe de estado confirmou que a França "contribuirá com toda sua ajuda, seu apoio político, mas também com sua ajuda humanitária e material”. Hollande, no entanto, não fez nenhuma menção à um aumento do “apoio militar para a coalizão síria” como havia sido anunciado na terça-feira.
“Nós utilizaremos o apoio que temos nos países do Golfo para que viabilize esta organização”, declarou Hollande. A Arábia Saudita e o Catar enviam armas aos rebeldes sírios.
Evocando o ataque químico de 21 de agosto na periferia de Damasco, atribuído ao regime, Ahmad al-Jarba, que preside a Coalizão naciona síria, disse: “esse crime não deverá ficar impune”. Ele garantiu que uma “punição” será aplicada a Bashar Al-Assad e “sua máquina de guerra”.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro