Polícia francesa mantém grupo radical islâmico em prisão preventiva
Os doze radicais islâmicos detidos no final de semana na França e suspeitos de planejarem ataques terroristas tiveram a prisão preventiva prolongada por mais 24 horas. A medida é excepcional. De acordo com a lei, eles deveriam ter sido liberados hoje.
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O procurador de Paris, François Molins, justificou a prorrogação afirmando que os suspeitos são "extremamente perigosos". Segundo uma fonte que acompanha o processo, eles não colaboram com as investigações.
Na operação antiterrorista, realizada no último sábado, foi apreendida uma grande quantidade de material e documentos que levam à suspeita de que os extremistas preparavam um ataque iminente contra alvos judaicos. Durante a ação policial, o suposto líder do grupo radical, Jérémy Louis-Sidney, resistiu à detenção e foi morto na troca de tiros.
A brigada da polícia francesa que luta contra o terrorismo fez nesta madrugada novas batidas em Torcy, na região parisiense, e encontrou várias armas e explosivos para a fabricação de bombas artesanais. O grupo radical islâmico foi identificado nas investigações sobre o ataque com granada contra uma loja judaica, em Sarcelles, no mês de setembro, que deixou um ferido.
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