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França/Brasil

Greenpeace pede a banco francês que suspenda financiamento de Angra 3

Militantes da ONG ambientalista Greenpeace se manifestaram hoje em Paris para pressionar o banco BNP Paribas a suspender o financiamento de obras nucleares, incluindo a participação na construção de um reator nuclear na usina de Angra 3, no Brasil. Segundo a ONG, o reator é obsoleto e perigoso.

Policiais observam faixas do Greenpeace colocadas na entrada do ginásio de Paris Bercy.
Policiais observam faixas do Greenpeace colocadas na entrada do ginásio de Paris Bercy. Greenpeace France
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O protesto aconteceu diante do ginásio de Bercy onde estão sendo disputadas as semifinais do Masters 1000 de Paris, torneio da Associação de Tenistas Profissionais com patrocínio do banco francês. Os ativistas desenrolaram bandeiras com a inscrição "abaixo aos investimentos radioativos". A ONG também projetou em uma tela gigante um vídeo de animação mostrando como e em que tipo de atividades o banco investe o dinheiro de seus clientes.

Segundo a ONG, o BNP Paribas é o banco que mais investe no setor nuclear no mundo, com aportes que somaram, entre 2000 e 2009, mais de 13 bilhões de euros, algo em torno de 30 bilhões de reais.

No Brasil, o BNP planeja financiar parte do projeto do reator nuclear da usina de Angra 3, atualmente em construção. As obras começaram em 1984 e foram interrompidas em 1986, depois do acidente nuclear de Tchernobyl.

A ONG afirma que 70% das peças do reator datam da época anterior a Tchernobyl e que o projeto não corresponde às normas atuais de segurança. O projeto de construção de Angra 3, que ficou parado por cerca de 20 anos, foi retomado recentemente. A usina deve entrar em funcionamento em 2015.

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