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COI bate o martelo e atletas russos e bielorussos não vão desfilar na abertura dos JO de Paris

Os esportistas russos e bielorrussos admitidos sob bandeira neutra nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 não desfilarão ao longo do Sena com as outras delegações na cerimônia de abertura em 26 de julho, anunciou o Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta terça-feira (19).

Ilustração publicada em 15 de dezembro de 2021 pelo Comitê Olímpico de Paris 2024: Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris em 26 de julho de 2024, no Rio Sena.
Ilustração publicada em 15 de dezembro de 2021 pelo Comitê Olímpico de Paris 2024: Cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris em 26 de julho de 2024, no Rio Sena. AFP - FLORIAN HULLEU
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Como os atletas estarão participando da competição "como indivíduos", eles não se juntarão ao desfile das equipes nacionais, mas "terão a oportunidade de vivenciar o evento", disse James Macleod, Diretor de Solidariedade Olímpica do COI, sem dar mais detalhes.

O COI está, portanto, alinhado com a decisão tomada no início de março pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC) para a cerimônia de abertura dos Jogos Paraolímpicos, em 28 de agosto, e, assim como o IPC, está excluindo do quadro de medalhas as subidas ao pódio de "atletas individuais neutros" (NIAs).

Bandeira "neutra"

Nesta terça-feira, o comitê executivo do órgão adotou uma bandeira neutra dedicada aos russos e bielorrussos. O estandarte será estampado com as letras "AIN" em um fundo verde. Eles também contarão com um hino curto, sem palavras, que será tocado no caso de medalha olímpica.

Despojados de suas cores nacionais, os atletas dos dois países devem ser poucos: apenas 12 russos e 7 bielorrussos se classificaram até agora para os Jogos de 2024, dos 6.000 ingressos já vendidos, explicou James Macleod.

Os especialistas do órgão olímpico estão projetando, "de acordo com o cenário mais provável", que 36 russos e 22 bielorrussos passarão por esse obstáculo no total, e que, "no máximo", haverá 55 e 28 deles, respectivamente, continuou durante uma coletiva de imprensa.

Uma vez qualificados, eles também terão que passar pelo obstáculo de um "comitê de revisão" criado pelo COI para validar sua elegibilidade - o que exige, em particular, que eles não tenham apoiado ativamente a invasão russa na Ucrânia.

Uma decisão sobre a cerimônia de encerramento, que tradicionalmente reúne atletas em vez de delegações com um protocolo menos rigoroso, "será tomada em uma data posterior", acrescentou James Macleod.

(Com AFP)

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