Meghan diz “sim" para Harry e torna-se primeira negra da família real britânica
O príncipe Harry da Inglaterra e a atriz americana Meghan Markle foram declarados neste sábado marido e mulher pelo arcebispo de Canterbury, Justin Welby, em uma cerimônia na igreja de São Jorge de Windsor.
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O líder espiritual da Igreja Anglicana presidiu a cerimônia de casamento dos duques de Sussex diante da rainha Elizabeth II, da família real e de várias celebridades, como Elton John e George Clooney.
A noiva foi acompanhada pelo sogro, o príncipe Charles, a poucos metros do altar, Markle usou um vestido branco criado pela estilista britânica Clare Waight Keller, diretora artística da marca francesa Givenchy. Moderno, de corte simples mas muito elegante, o vestido da noiva de 36 anos tem mangas compridas, cauda longa e véu. O pai de Meghan não compareceu à cerimônia. Thomas Markle, 73 anos, provocou escândalo pelas fotos que aceitou encenar sobre seus preparativos para o casamento. As imagens teriam sido vendidas por quase R$ 350 mil.
Depois do sim, o casal saiu em carruagem pelas ruas de Windsor, a oeste de Londres. Mais de 100 mil pessoas assistiram à cerimônia, transmitida pela TV para dezenas de países. No final do passeio, começará a parte privada do casamento, com um almoço oferecido pela avó do noivo, a rainha Elizabeth II, no castelo de Windsor. À noite, o príncipe Charles, pai de Harry, receberá os convidados em sua mansão de Frogmore.
Outras ausências foram sentidas: os dois meio irmãos de Meghan, que fizeram declarações negativas sobre a noiva. A única representante da família será a mãe da atriz, Doria Ragland, que a levará de carro até a igreja. A cerimônia se ajustará às tradições da Igreja da Inglaterra, mas com alguns toques diferentes, como o coro gospel que cantará "Stand By Me".
Primeira negra da família
Markle será a primeira mulher de origem negra na família real britânica que se tem notícia, aproximando mais do que nunca o Palácio de Buckingham aos bairros jamaicanos de Londres, onde o casamento desperta interesse.
Desaparecido o Império, com o Brexit no horizonte e um governo britânico que suscita pouca simpatia no mundo, Elizabeth II e seu clã estão lá para manter a cabeça erguida, como provam os milhares de turistas - especialmente das antigas colônias - que viajaram para Windsor.
(Com informações da AFP)
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