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Terrorismo

"Terrorista morto não pode causar nenhum dano", diz ministro britânico

Os cidadãos britânicos que integram o grupo extremista Estado Islâmico deveriam ser localizados e executados. Essa é a opinião do ministro da Defesa do Reino Unido, Gavin Williamson, em uma polêmica entrevista ao jornal Daily Mail

Reprodução de matéria publicada na quarta-feira (7) pela versão online do jornal Daily Mail.
Reprodução de matéria publicada na quarta-feira (7) pela versão online do jornal Daily Mail. Reprodução/Mail Online
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"É bastante simples, tal como eu vejo, um terrorista morto não pode causar nenhum dano à Grã-Bretanha", declarou Williamson ao tabloide na quarta-feira (6). "Deveríamos fazer tudo o que pudermos para destruir e eliminar essa ameaça", acrescentou.

Williamson, que substitui Michael Fallon no Ministério britânico da Defesa desde o mês passado, prometeu que os combatentes que fugiram para outros países também seriam monitorados e impedidos de retornar ao Reino Unido. 

"Temos que nos assegurar de que à medida que eles se separam e dispersam do Iraque e Síria a outras regiões, nós continuamos perseguindo-os", declarou ao Daily Mail. Segundo o ministro, é preciso que o governo garanta que "nenhum lugar seja seguro para eles, de que não possam ir a outros países pregar seu ódio, pregar seu culto à morte".

A entrevista de Williamson ao Daily Mail foi concedida horas depois de dois homens terem comparecido perante um tribunal de Londres, acusados de planejar o assassinato da primeira-ministra britânica, Theresa May.

400 jihadistas britânicos de volta ao Reino Unido 

Estima-se que 800 cidadãos britânicos teriam viajado para o Iraque e a Síria para se juntar ao grupo Estado Islâmico, dos quais 130 teriam sido mortos e 400 teriam retornado ao Reino Unido. De acordo com dados de Londres, atualmente, 270 terroristas do Reino Unido continuariam no Oriente Médio.

O fenômeno passou a ocupar as capas dos jornais em 2014, quando o britânico Mohammed Emwazi - conhecido com o pseudônimo de "Jihadi John" - apareceu em vídeos de propaganda do grupo Estado Islâmico decapitando reféns.

(Com informações da AFP
 

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