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Bloco europeu ameaça atacar política de privacidade da Google

Os responsáveis pela proteção de dados dos 27 Estados integrantes da União Europeia vão lançar nos próximos meses uma ação “repressiva” contra a Google, que se recusa a modificar suas regras de privacidade. O anúncio foi feito pela comissão francesa de regulamentação informática, após reunião em Paris.

Sede da Google, em Nova York.
Sede da Google, em Nova York. REUTERS/Andrew Kelly
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Desde março de 2012, a Google adotou uma nova política de privacidade. Cerca de sessenta regras de utilização foram fundidas em uma só, reagrupando dessa forma as informações, até então separadas, de vários serviços. Em outubro passado, após meses de análises e debates com a gigante americana da Internet, as autoridades europeias de proteção de dados pediram “informações mais claras e completas sobre os dados coletados”, e sobretudo a “finalidade” que teriam.

As agências do bloco europeu deram um prazo de quatro meses para que a Google fizesse mudanças para se adequar à diretiva europeia de informática e liberdade, que tem como objetivo proteger o direito à vida privada.

No último dia 18, quando expirou o ultimato, o grupo dos 27 anunciou que a empresa não “forneceu uma resposta precisa e operacional às recomendações feitas” e por isso “uma ação repressiva” seria adotada. Nesta quinta-feira, depois de uma reunião plenária, as agências anunciaram que “vão recorrer a todos os meios disponíveis” para resolver a situação.

No mundo todo, a Google conta com mais de 425 milhões de usuários ativos no seu serviço de mensagens Gmail e mais de 500 milhões de contas na rede social Google+.
 

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