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Economia/Grécia

Hillary Clinton oferece apoio dos EUA à Grécia

Em Atenas, a secretária de Estado norte-americana ofereceu apoio à Grécia, ameaçada de não poder honrar sua dívida com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional. Hillary felicitou o governo grego por sua determinação a curar o "câncer" da crise da dívida, que ameaça a zona euro.  

Hillary Clinton com o presidente da Grécia, Karolos Papoulias
Hillary Clinton com o presidente da Grécia, Karolos Papoulias Reuters/Karolos Papoulias
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Sem dar um passo em falso, ou seja, sem interferir no debate europeu sobre a crise grega, a chefe da diplomacia americana fez uma chuva de elogios ao primeiro-ministro grego Georges Papandreou, neste domingo. Hillary Clinton o parabenizou pela determinação em realizar as reformas necessárias para recuperar o país e torná-lo competitivo economicamente; ela também comparou o novo plano de austeridade do país a uma "quimioterapia" para extirpar a dívida e reconquistar a confiança dos investidores internacionais.

O otimismo de Hillary foi uma mensagem de apoio ao premiê Papandreou, enfraquecido e isolado politicamente depois de ter obtido, contra a vontade popular, o voto do novo plano de austeridade, que deve vigorar por mais quatro anos.

Em troca, Georges Papandreou conseguiu receber a quinta parcela do empréstimo concedido no ano passado pela União Europeia e FMI, além da possibilidade de um segundo plano de ajuda internacional, que está sendo elaborado atualmente. Esta é a única forma do país pagar suas dívidas, enfrentar a recessão e evitar a explosão da zona euro.

Os europeus devem concluir nos próximos dias este novo plano de salvação, que deve passar pela compra, pela Grécia, de sua própria dívida. Uma reunião está marcada para a próxima quinta-feira, em Bruxelas.

Depois de almoçar com o premiê e encontrar o ministro das Finanças, Evangélos
Vénizélos, Hillary voa nesta segunda-feira para a India, onde encontra o chefe do principal partido da oposição grega, Antonis Samaris. Apesar das pressões da União Europeia, Samaris se recusa a apoiar o plano de austeridade do governo socialista.

 

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