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“A gente tem muita comemoração para fazer”, diz Vinícius Jr sobre danças após gols

Um dos destaques do ataque da seleção brasileira nesta Copa do Mundo, Vinícius Jr. falou em entrevista nesta quarta-feira (7) de sua ambição com a seleção brasileira, de jogar ao lado de seu ídolo Neymar e até de polêmicas como a ida a um restaurante para comer “carne com ouro” e das danças nas comemorações dos gols, às vezes criticadas como sinal de desrespeito aos adversários.

O atacante Vinícius Jr durante entreviosta coletiva no centro de treinamentos da seleção brasileira, em Doha.
O atacante Vinícius Jr durante entreviosta coletiva no centro de treinamentos da seleção brasileira, em Doha. © AFP
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Elcio Ramalho, enviado especial a Doha

Exibindo muito talento e confiança dentro e fora de campo, Vini Jr. se firmou como titular na equipe de Tite. Segundo ele, sua posição foi conquistada pela evolução durante o ciclo de convocações com o treinador.   

“É um trabalho de quatro anos. E a gente está muito entrosado, não importa quem vai jogar. A gente tem a tranquilidade, tem o entrosamento para parar, olhar pro lado e saber onde vão estar os jogadores e a importância. Acho que é o mais importante dentro da competição é a confiança que cada um tem”, declarou.

O atacante abriu o placar do Brasil na vitória sobre a Coreia do Sul nas oitavas de final  por 4 a 1. Nas comemorações, os jogadores mais uma vez dançaram coreografias ensaiadas. O assunto rende ainda muitos comentários de que as celebrações podem ser percebidas como ofensivas aos adversários, o que os atletas negam.

“O gol é o momento mais importante do futebol, onde não só a gente fica muito feliz, como agora, na Copa do Mundo, um país inteiro fica feliz por nós. E a gente tem muitas comemorações para fazer”, defendeu Vinícius Jr, rebatendo quem critica esses gestos: “Claro que a galera sempre gosta de reclamar quando vê o outro feliz. E o brasileiro é sempre muito feliz, então que a gente possa seguir com a nossa alegria”, argumentou.   

Jogar ao lado do "irmão" Neymar

Vini Jr. também falou sobre o que significa para ele jogar ao lado do ídolo, Neymar, com quem tem tido bom entrosamento desde que chegou à seleção.

“A realização de um sonho. Eu acompanho a carreira toda do Ney e sempre foi o meu maior ídolo. Eu sempre acompanhei bastante, sempre quis estar perto dele, sempre quis fazer as coisas que ele fazia dentro de campo. E com o passar do tempo ele foi virando um amigo e hoje é um irmão que me dá muitas dicas”, afirmou.

Ele ainda destaca o papel que o camisa 10 tem desempanhado em relação aos jogadores mais novos da seleção: “Ele tira toda a responsabilidade que tem em cima de mim, em cima do Raphinha, em cima do Paquetá e Richarlison, que são os jogadores mais novos. E ele tira toda essa responsabilidade, puxa essa responsabilidade para ele. Mas eu acredito também que ele tem a tranquilidade que ele pode confiar na gente nos momentos importantes".

Aos 22 anos, ele diz que tenta contribuir o máximo para a equipe também dando apoio para o sistema defensivo e diz não ter receito das suas responsabilidades dentro de campo. “Quero estar na minha melhor versão para poder ajudar a equipe, quando a gente tem que baixar a linha também para defender e ajudar os zagueiros. É sempre muito importante.”, defendeu.

Vinícius Jr também não se esquivou de comentar a polêmica ida ao badalado restaurante de um chef turco em Doha que serve “carne com ouro”. Nas redes sociais as imagens mostraram o atacante jantando no local com Éder Militão, Gabriel Jesus e o ex-jogador Ronaldo Fenômeno.

“Acredito que na (minha) folga eu possa fazer o que eu bem entender. E isso é sempre importante. Quando eu estou de folga, eu tento me distrair o máximo, estar com meus amigos e estar com minha família e fazer o que eu acho que é melhor para mim”, disse.

Sobre o adversário das quartas de final, que tem no elenco jogadores como Modric, que joga no Real Madrid com ele, Vinícius Jr espera um duelo diferente do que foi com os sul-coreanos.

“Não sei como eles vão vir. Se sair para o jogo é muito melhor, fica um jogo melhor para todos, até para quem quer assistir também. Mas cada um tem sua estratégia e tem que respeitar. Tem essa responsabilidade também que cada estratégia tem o seu lado bom e para uns é mais fácil, para outros é mais difícil, e tem que se adaptar ao seu melhor futebol”, afirmou.

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