Após distúrbios, hooligans do PSG começam a ser julgados em Paris
Os hooligans do Paris Saint-Germain e baderneiros que protagonizaram cenas de guerrilha urbana segunda-feira à noite em Paris, durante a festa pela conquista do Campeonato Francês, serão apresentados a juízes a partir de hoje, para julgamento rápido. Ao todo, 47 pessoas envolvidas em atos de vandalismo e agressões a policiais passaram a noite em delegacias da capital, em regime de detenção provisória.
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A polêmica sobre a gestão dos distúrbios que deixaram 30 feridos continua intensa. As autoridades da área de segurança, principalmente o ministro do Interior, Manuel Valls, e o responsável pelo policiamento de Paris continuam sendo acusados de amadorismo na gestão da cerimônia de entrega do troféu, na esplanada do Trocadero. O primeiro-ministro Jean-Marc Ayrault disse hoje que mantém a confiança no ministro e nas autoridades policiais da capital.
Não foi a primeira vez que torcedores radicais do PSG promoveram um quebra-quebra em Paris. Depois de vários episódios de violência, há alguns anos o clube baniu de suas arquibancadas torcedores radicais. Eles foram fichados pela polícia e segundo os mais críticos, era possível imaginar que na quebra de um jejum de 19 anos sem título, os "ultra" do PSG poderiam reaparecer na festa. Foi exatamente o que aconteceu. Hooligans que participaram dos distúrbios na avenida do Champs Elysées e perto da torre Eiffel disseram a emissoras de rádio e TV que foram à festa "quebrar tudo" para se vingar da exclusão das arquibancadas.
Devido a esse clima de insegurança, o PSG cancelou um jantar de gala que aconteceria na noite desta quarta-feira na prefeitura de Paris, com a presença dos jogadores campeões da França. A celebração foi adiada para o segundo semestre.
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