França precisará de novos cortes para equilibrar as contas públicas
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Os esforços sem precedentes do governo francês para melhorar a situação econômica do país demoram a surtir efeitos. O ministro das Finanças, Pierre Moscovici, anunciou que a previsão de crescimento para 2013, de parcos 0,8% deverá ser repensada. As autoridades admitiram que a meta de reduzir o déficit público para 3%, como recomenda a União Europeia, não será cumprida, essa que era uma das principais promessas de campanha do presidente socialista François Hollande.
Ou seja, mais cortes e provavelmente mais impostos vêm pela frente. Entre especialistas, é cada vez mais recorrente a análise de que o governo apostou demais na alta de impostas mas não investiu o suficiente na diminuição dos gastos. O professor da Sorbonne Antoine d'Autumme, especialista em política orçamentária, e o diretor do Instituto de Políticas Públicas da Escola de Economia de Paris, Antoine Bozio, analisam a situação.
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