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França/Economia

Incentivos fiscais do Estado francês são ineficazes e caros, aponta relatório

Um relatório do Ministério das Finanças demonstra que a metade das medidas de incentivo fiscal adotadas pela França são ineficazes e custam caro aos cofres do Estado. O presidente Nicolas Sarkozy quer convencer o parlamento que os cofres públicos poderiam recuperar rapidamente de 15 a 53 bilhões de euros, cortando descontos nas aposentadorias e em operações de crédito imobiliário, por exemplo.

O ministro francês das Finanças, François Baroin, estima que o relatório é uma boa base para discussão no parlamento.
O ministro francês das Finanças, François Baroin, estima que o relatório é uma boa base para discussão no parlamento. REUTERS/Petar Kujundzic
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Na França, o fim das férias de verão, nesta semana, marca a retomada da atividade econômica no país e as dicussões no governo sobre a redução do déficit público. Depois de obter um plano de economia de despesas da ordem de 12 bilhões de euros, o governo Sarkozy estuda como aumentar ainda mais a arrecadação e reduzir o endividamento do Estado.

Um relatório do Ministério das Finanças divulgado nesta segunda-feira, enviado para discussão no parlamento, demonstra que o sistema fiscal francês necessita de uma reforma em profundidade. Pelo menos a metade das medidas de isenção fiscal e social adotadas pelo Estado são caras e ineficazes. O governo perde 100 bilhões de euros por ano em subsídios fiscais, estima o relatório.

O presidente Nicolas Sarkozy quer convencer os deputados que os cofres públicos poderiam recuperar rapidamente de 15 a 53 bilhões de euros, cortando descontos nas aposentadorias e em operações de crédito imobiliário, por exemplo. A oposição socialista concorda que os ganhos obtidos com uma reforma fiscal poderiam reforçar as políticas de emprego e de aumento da competitividade.

Bolsas abrem em alta

A bolsa de valores de Paris abriu em alta de 1,73% nesta segunda-feira, seguindo a tendência dos mercados americano, na sexta-feira, e asiáticos, que começaram a semana em alta. Apesar das declarações da diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, preconizando a necessidade de reestruturação dos bancos europeus, as ações dos bancos da zona do euro também encontram compradores nos mercados.

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