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Radar econômico

Impasse sobre dívida nos EUA pode levar a "choque grave", diz FMI

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O Fundo Monetário Internacional afirmou, nesta segunda-feira, que os Estados Unidos correm o risco de sofrer um "choque grave" caso não cheguem a um consenso para elevar o teto da dívida do país. O alerta foi feito no momento em que republicanos e democratas tentam um acordo para elevar o limite de endividamento, atualmente em US$ 14,3 trilhões. O Tesouro norte-americano já disse que, caso um acordo não seja concluído até o dia 2 de agosto, não poderá mais arcar com os compromissos tomados junto a seus credores no mercado.Os economistas do FMI também se mostraram insatisfeitos com as medidas delineadas pelo governo e pela maioria republicana para reduzir o déficit no orçamento norte-americano. Em seu relatório anual sobre a economia dos Estados Unidos, o Fundo revisou para baixo as projeções sobre a dívida pública do país. O montante total da dívida vai chegar a 99% do PIB em 2001 e 103% em 2012, contra 98,3% e 102,3% nas projeções anteriores.O impasse entre republicanos e democratas tem preocupado o mercado e analistas. Para o economista Thomas Trebat, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, a possibilidade de um calote da dívida norte-americana é "real" com consequências graves para a economia dos Estados Unidos e para o resto do mundo. 

O presidente Barack Obama  se reuniu na Casa Branca, no dia 11 de julho,  com líderes do Congresso tentar um acordo sobre a dívida.
O presidente Barack Obama se reuniu na Casa Branca, no dia 11 de julho, com líderes do Congresso tentar um acordo sobre a dívida. REUTERS/Kevin Lamarque
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