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Energia/ petróleo

Escassez de petróleo ameaça o mercado mundial, diz Chatham House

O declínio da produção de petróleo é irreversível e inevitável, conclui um relatório do instituto britânico Chatham House e da companhia de seguros Lloyds, líder mundial do setor.

Plataforma da Empresa Nacional de Petróleo da Venezuela (PDVSA).
Plataforma da Empresa Nacional de Petróleo da Venezuela (PDVSA). AFP
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Antes mesmo que a produção da commodity atinja o pico, a escassez do produto já será sentida por causa da alta demanda dos países asiáticos, especialmente da China.
Os prognóticos do relatório não são nada animadores. Para os analistas, ainda não existem novos projetos no setor de energia que representem uma alternativa viável ao petróleo. O instituto lembra ainda que, em média, são necessários entre 10 e 15 anos para que uma decisão de investimento se concretize.

As conclusões desse relatório põem em xeque um estudo divulgado recentemente pela Agência Internacional de Energia, que afirmava que a produção da Opep poderia compensar eventuais desequilíbrios do mercado mundial. Uma expectativa que, segundo o Chatham House, não corresponde à realidade da produção tanto dos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo quanto Daqueles que não pertencem ao cartel.

A corrida desenfrada à produção de petróleo, aliás, é foco de críticas dos analistas da Chatham House e do Lloyds. Um exemplo é catástrofe ambiental da plataforma da British Petroleum do Golfo do México. Para as duas instituições que assinam o estudo, isso mostra o perigo de correr riscos imprevisíveis para tentar suprir a demanda mundial.

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