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Nesta semana começamos nosso giro cultural por Berlim para descobrirmos o que está sendo produzido de mais contemporâneo na arte chinesa. Em seguida o destino é a Bélgica onde vamos admirar o teatro performático de uma coreógrafa taiwanesa. E para terminar com cinema, falamos do primeiro festival na França dedicado à produção palestina. 

The Nightman Cometh no. 1, obra de Yang Fudong, 2011.© Yang Fudong & ShanghArt Gallery, Shanghai.
The Nightman Cometh no. 1, obra de Yang Fudong, 2011.© Yang Fudong & ShanghArt Gallery, Shanghai.
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Me and My teacher, foto de  Zheng Guogu ,1993
Me and My teacher, foto de Zheng Guogu ,1993 Zheng Guogu

O olhar criativo contemporâneo chinês pode ser descoberto em Berlim, graças à Fundação Daimler Art Collection.  E o nome da mostra não poderia ser mais sugestivo, "From a Poem to the Sunset" (De um poema ao pôr do sol), título da instalação do artista plástico Yang Fudong.

A curadora e diretora da Fundação, Renate Wiehager, fala sobre essa ideia que, como vocês vão ver, tem a intenção de criar diálogos interculturais. "Até os anos 90 investimos muito na arte europeia. Nos últimos 15 anos nossa coleção se tornou bem mais internacional. Isso me levou a pesquisar a arte chinesa contemporânea e hoje estamos exibindo 40 trabalhos que adquirimos de 20 artistas, em diálogo com outras obras de nossa coleção. Serão três exposições neste sentido e esta é a primeira", diz a curadora.

Esta primeira das três mostras aponta as tendências que surgiram na arte contemporânea chinesa nos anos 80 e continuam a influenciar os artistas até hoje. São fotografias, instalações e vídeoarte, de uma estética ímpar e que oferecem uma boa dose de sonho.

"From a Poet to the Sunset" fica em cartaz até 30 de agosto na Fundação Daimler Art Collection, em Berlim.

De Taiwan, novas tecnologias e tradição

Wen-Chi Su pertence à nova geração de artistas de Taiwan que através de suas criações buscam identificar a

Wen-Shi Su dança em sua criação Off the Map. © MOT TIMES/Hsin-Che Lee
Wen-Shi Su dança em sua criação Off the Map. © MOT TIMES/Hsin-Che Lee

força da tradição de sua cultura com a super modernidade tecnológica. Como ? Desenvolvedo formas experimentais no cruzamento da dança e das novas mídias.

Off The Map é o nome da peça que a artista está apresentando na Bélgica, no Teatro La Balsamine, em Schaerbeek, neste fim de semana. Wen-Shi Su transforma o palco em um espeço virtual, um espelho que deforma a realidade.

E enquanto ela se move lentamente em cena, vozes sussurram como se estivessem delineando a rota de um monólogo interior. A coreógrafa questiona: em uma sociedade feita de impermanência, o "ficar à deriva", o flutuar, podem se tornar estratégias para continuarmos a avançar ?

Através dessas reflexões, Wen-Chi Su traduz de forma delicada a vulnerabilidade do ser na era pós-industrial.

O espetaculo Off the Map  faz parte do Kunsten Arts Festival de Bruxelas, que mostra a última palavra da arte contemporânea.

Cinema palestino em Paris

Finalmente o cinema palestino ganhou um merecido festival! De 29 de maio a 7 de junho, em Paris e em Aubervilliers, na periferia da capital, aconteceo I° Festival de Cinema Palestino, bela oportunidade para divulgar e apoiar uma nova e talentosa geração de diretores e artistas que emerge na cena internacional, com filmes falados em inglês.

São 16 obras entre longas, documentários e curtas, e a primeira boa surpresa é a forte presença de mulheres diretoras e produtoras.

Grandes nomes apadrinham o festival, entre eles, os diretores Ken Loach, Mike Leigh, Auri Karismaki ,e a atriz Julie Christie. A maioria dos filmes é em inglês.

Ouçam o trio palestino Khouri Project interpretando Revelation...

 

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