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Uma exposição em Paris, que retraça a história da tatuagem no mundo, é um dos principais destaques da agenda cultural desta semana no velho continente. A programação também conta com o tradicional concurso musical Eurovision, que reúne milhões de telespectadores há décadas.

Marginalizada em algumas civilização e sagrada em outras, a tatuagem tem sua trajetória traçada na exposição parisiense.
Marginalizada em algumas civilização e sagrada em outras, a tatuagem tem sua trajetória traçada na exposição parisiense.
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O museu do Quai Branly, em Paris, inaugurou esta semana uma exposição que tem a ambição de retraçar a história da tatuagem. A mostra, intitulada Tatoueurs, tatoués (Tatuadores e tatuados), aborda a globalização dessa prática, que existe há milênios. “O registro mais antigo de uma tatuagem foi Ötzi, um homem do gelo, cujos os restos foram encontrados nos Alpes italianos, e que data de 2500 anos antes de Cristo”, como explica Julien, um dos comissários do evento parisiense.

No entanto, cada povo interpreta os desenhos corporais à sua maneira. Se nas sociedades ditas “primitivas”, no Oriente, na África ou na Oceania, as tatuagens tem um papel social, religioso ou místico, no Ocidente, elas foram por muito tempo ligadas à criminalidade e à rebeldia, antes de se tornarem um código urbano e até um fenômeno de moda. A exposição, que vai até 18 de outubro, tenta mostrar essa evolução, com mais de 300 peças, entre objetos e fotografias.

Música e humor

Uma vez por ano mais de 100 milhões de europeus assistem simultaneamente o mesmo programa de televisão. O concurso musical Eurovision, que reúne participantes de 37 países europeus, tem sua final neste sábado em Copenhague, na Dinamarca, e mesmo sendo considerado démodé por muita gente, continua sendo um sucesso de audiência.

Criado nos anos 1950, o Eurovision ficou conhecido por ter revelado verdadeiras instituições da música internacional, como o espanhol Julio Iglesias e o grupo sueco Abba nos anos 70. A cantora canadense Celine Dion, que representou a Suiça nos anos 80, e a atriz Olivia Newton-John, que defendeu a Inglaterra em 1974, também passaram pelo palco concurso.

Esse ano um dos destaques é o candidato austríaco Conchita Wurst (Conchita Salsicha), um ser andrógino, entre drag queen e mulher barbada, que provocou polêmica antes mesmo de sua apresentação neste sábado. Seu visual irritou os russos mais conservadores e o país de Vladmir Putin ameaçou boicotar o evento, acusando os organizadores de propaganda gay.

 

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