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Ucrânia/crise

Presidente ucraniano volta ao trabalho nesta segunda-feira

O presidente ucraniano Viktor Ianucovitch volta ao trabalho nesta segunda-feira depois de ter passado alguns dias afastado por motivos de saúde. Os líderes da oposição pediram neste fim de semana uma mediação internacional para ajudá-los a superar a crise política.

O presidente ucraniano, Viktor Ianucovitch, reassumiu hoje (3 de fevereiro) após ter ficado 4 dias de licença médica.
O presidente ucraniano, Viktor Ianucovitch, reassumiu hoje (3 de fevereiro) após ter ficado 4 dias de licença médica. REUTERS/Gleb Garanich/Files
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Diante de 60 mil partidários reunidos neste domingo no centro de Kiev, número considerado expressivo pelo frio e o desgaste de semanas de manifestações, os líderes Vitali Klitchko e Arseni Iatseniouk informaram ter pedido ajuda concreta e principalmente uma mediação internacional aos países ocidentais.

Essa mediação tem como objetivo evitar "interpretações divergentes" durante as negociações com Ianucovitch. Os assuntos foram discutidos no sábado paralelamente à Conferência de Segurança de Munique na qual os chanceleres dos Estados Unidos, Alemanha e França confirmaram seu apoio aos opositores ucranianos.

Segundo Klitscho e Iatseniouk, os países ocidentais garantiram um socorro financeiro ao país que está à beira de dar um calote em seus credores. A União Europeia suspendeu sua ajuda à Kiev depois que o governo renunciou, em novembro, à assinatura de um acordo de associação como bloco europeu, cedendo à pressões da Rússia.

Questão financeira

Em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo Wall Street Journal, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, informou que europeus e americanos estão elaborando um vasto programa de assistência financeira, que ela sugere ser chamado de “Plano Ucraniano”. Os valores não foram informados, mas o objetivo é oferecer ajuda para investimentos em diversos setores da economia e dar garantias para a estabilidade da moeda local, grívnia.

Já Moscou advertiu que, se a oposição assumir o poder, cortará o crédito de US$ 15 bilhões (R$ 36 bilhões) concedido ao governo de Ianucovitch em forma de redução do preço do gás enviado aos ucranianos.

Opositor

A Justiça autorizou o opositor Dmytro Boulatov a deixar o país para receber tratamento médico no exterior. Ele viajou de avião à Lituânia e foi levado de ambulância do aeroporto direto à um hospital de Vilnius.

Boulatov, de 35 anos, foi encontrado ferido e ensanguentado em uma floresta na periferia de Kiev. O militante diz ter sido sequestrado e torturado durante uma semana por pessoas não identificadas. A polícia tinha intenção de prendê-lo sob acusação de responsabilidade de "provocação de distúrbios".

 

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