Albert Camus foi o primeiro estrangeiro a elogiar talento de Jorge Amado

"O artista se forja no eterno ir e vir entre si mesmo e os outros, a meio caminho da beleza, sem a qual ele não pode viver, e da comunidade da qual ele não pode se retirar".(Albert Camus)O centenário do escritor francês de origem argelina Albert Camus está sendo lembrado na França neste mês de novembro. Uma das penas mais famosas do mundo, traduzido em 40 línguas, Camus deixou uma obra generosa, composta por romances, ensaios e peças teatrais, merecidamente laureada com o Prêmio Nobel de Literatura em 1957.

Albert Camus elogiou o talento literário de Jorge Amado quando o escritor baiano ainda era desconhecido na França.

Para falar sobre a força e a influência de Albert Camus, que também era jornalista, fui ao encontro de outro escritor e jornalista , o francês Gilles Lapouge, que nos conta uma história praticamente desconhecida e surpreendente: em 1939, quando Jorge Amado ainda era desconhecido e lançou "Bahia de Todos os Santos" pela editora francesa Gallimard, Albert Camus, que trabalhava como jornalista, escreveu um artigo elogioso prevendo que "o desconhecido brasileiro" seria um dos maiores nomes da literatura mundial.

Gilles Lapouge constata, divertido, o que o destino reservava aos dois homens: o desconhecido Jorge Amado na época se tornou realmente um dos escritores mais famosos do mundo e o "pequeno jornalista" Albert Camus recebeu o Nobel de Literatura em 1957.

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