As carteiras de identidade eletrônicas, antes um elemento de filme de ficção científica, já são uma realidade em diversos países para a identificação de pessoas, como na Bélgica. Na última semana, a França aprovou em primeira leitura a adoção de um novo documento de identificação nacional que pretende armazenar em um chip dados biométricos da população. Já o Brasil vai produzir ainda esse ano 2 milhões de cartões eletrônicos do novo Registro Civil de Identidade dotado da tecnologia RFID, Identificação por Rádio Frequência na sigla em inglês, que substitui o antigo RG em papel.Ele se parece com um cartão de crédito, e de fato, utiliza o mesmo sistema para conter dados pessoais como foto, endereço, nome, idade, nacionalidade, além da cor dos olhos, altura e impressão digital. Em entrevista a RFI, Claudine Guerrier, especialista jurídica do Instituto de Telecomunicações, na região parisiense e Isaac Maia, pesquisador em tecnologia de micro chips do Laboratório de Informática da Université de Paris VI, falam sobre riscos, limites e vantagens da utilização dessa tecnologia.