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Imprensa

Em ano de crise, multinacional francesa prepara novas aquisições no Brasil

O jornal econômico francês Les Echos desta quinta-feira (21) traz algum otimismo para economia brasileira em tempos de crise. Ele anuncia que a tradicional multinacional francesa Saint-Gobain, que é especializada em produção de materiais de construção, pretende continuar sua política de investimentos e aquisições no Brasil.

Simulação gráfica do centro de pesquisa da Saint-Gobain em Capivari, São Paulo.
Simulação gráfica do centro de pesquisa da Saint-Gobain em Capivari, São Paulo. Reprodução
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A Saint-Gobain já investiu R$ 55 milhões em um centro de pesquisa e desenvolvimento na cidade de Capivari, a cerca de 100 quilômetros de São Paulo. Em entrevista ao jornal francês Les Echos de hoje, o diretor da Saint-Gobain reconhece que o momento econômico no Brasil não é exatamente propício a investimentos, mas repete o velho chavão de que "as crises são também momentos de oportunidade".

"É um ato simbólico abrir um centro de pesquisa e desenvolvimento em um momento em que o país vai mal, porque achamos que isso não vai durar muito tempo e que o Brasil vai retomar seu rumo", disse Pierre-André de Chalendar, presidente da Saint-Gobain.

O novo centro é focado na pesquisa de Ciência de Materiais e na Física para Edificações, duas áreas ainda pouco desenvolvidas no Brasil. A Saint-Gobain também vai se aproximar das start-ups locais, as novas empresas de tecnologia brasileiras, através de uma parceria com a encubadora Cubo, financiada pelo Itaú Unibanco.

Aquisições

A multinacional francesa promete aumentar a sua política de aquisições de empresas locais, o que já vem realizando nos últimos meses, política que vem sendo facilitada pela crise no país, segundo o diretor da Saint-Gobain. “Pode haver empresas em dificuldade, por causa da crise. Durante um ano ou dois, não será exatamente fácil, mas podemos ter boas oportunidades a longo prazo”, afirma Chalendar ao Les Echos.

Entre as aquisições ocorridas neste ano está da Industrial Potengy, especializada em argamassas colantes com a marca Fortcola no Rio Grande do Norte. A aquisição faz parte da estratégia grupo de ampliar seus ativos industriais nos Estados Unidos e nos países emergentes, como o Brasil. No início deste mês, estabeleceu uma joint-venture com a Poli Tape, fabricante de fitas adesivas no Brasil, resultando na aquisição de 51% do capital da empresa, de Canoas, no Rio Grande do Sul.

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