Brasil participa de acordo em Paris sobre venda de aviões comerciais
Após meses de negociações, Brasil, Europa, Estados Unidos e Canadá decidiram reformar o mecanismo de apoio às vendas de aviões civis para melhorar as condições de competitividade no mercado.
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O mecanismo atual exclui do benefício companhias europeias e norte-americanas e permite às companhias estrangeiras financiar a compra de aviões da Boeing e Airbus com taxas preferenciais.
A reforma do mecanismo vinha sendo defendida por companhias como Air France e Lufthansa, que denunciavam uma forma de subvenção desleal que beneficiava os concorrentes, principalmente asiáticos e do Golfo Pérsico.
Com o novo acordo, os organismos públicos de financiamento vão alinhar as taxas praticadas às do mercado. O novo texto também prevê que as companhias aéreas francesas, alemãs, espanholas e americanas também poderão utilizar os créditos a exportação.
Entretanto, a pedido da Boeing e da Airbus, o acordo vai prever um período de transição. Os construtores europeus e norte-americanos vinham defendendo a manutenção do mecanismo para fazer face à concorrência da brasileira Embraer e da canadense Bombardier.
O acordo deve ser ratificado por Brasil, Europa, Estados Unidos e Canadá até 1° de fevereiro de 2011. As discussões aconteceram na sede da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris.
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