Homem armado mata três mulheres em lar de veteranos nos EUA
A invasão por um homem armado da maior casa de repouso de veteranos dos Estados Unidos terminou com quatro mortos. As vítimas são três mulheres, funcionárias do estabelecimento, informou a polícia. O homem que invadiu o prédio na Califórnia, na sexta-feira (9), e manteve as mulheres como reféns por várias horas, também morreu.
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As vítimas foram encontradas depois que a polícia conseguiu entrar finalmente no local, depois de várias horas de cerco ao Lar de Veteranos Yountville, no Vale de Napa. As circunstâncias das mortes ainda não foram reveladas, mas a imprensa local, afirma que o criminoso atirou nas três mulheres antes de cometer suicídio.
Armado com um fuzil, ele invadiu o local na manhã de sexta-feira, pelo horário local. Um alerta foi emitido para que a população evitasse a região do tiroteio. Agentes, apoio aéreo e uma equipe de intervenção especial foram enviados ao local, que abriga mais de mil ex-combatentes. O primeiro policial a chegar à casa de repouso trocou tiros com o suspeito.
O atirador seria um veterano do exército, de 36 anos, que sofria de estresse pós-traumático. Ele estaria sendo tratado no The Pathway Home, o serviço de assistência a esse tipo de problema e que atua na residência de veteranos. De acordo com a imprensa, as três vítimas eram funcionárias desse serviço. A polícia não determinou até o momento se elas eram o alvo do ataque ou se foram escolhidas ao acaso. A identidade das vítimas não foi ainda revelada.
Flórida restringe acesso às armas
Esse novo tiroteio acontece menos de um mês após o massacre de Parkland. Como prometido, governador da Flórida, Rick Scott Flórida, aprovou nessa sexta-feira (9) lei que restringe o acesso às armas a menores de 21 anos. O texto também permite armar alguns funcionários de escolas, mas não professores em sala de aula. Ele foi sancionado apos três semanas de muita emoção e polêmica.
A nova "lei de segurança pública" tem o apoio de familiares das 17 vítimas do jovem de 19 anos, que invadiu a escola com um fuzil semiautomático. O debate sobre o controle de armas foi promovido pelos estudantes de Parkland, que lançaram, um dia depois do ataque, o movimento #NeverAgain para exigir que os políticos enfrentem o problema dos tiroteios em massa nos Estados Unidos.
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